quarta-feira, 23 de novembro de 2016

25 anos de formação de juízes de marcha

Montagem: O Marchador
Perfazem hoje 25 anos desde a data em que teve início o processo de formação e certificação de juízes especialistas de marcha. A 23 de novembro de 1991 o auditório do Estádio Nacional, no Jamor, recebia a primeira ação de formação e certificação de juízes de marcha atlética, que se prolongaria por toda a parte da manhã do dia 24, numa ação conjunta da então Comissão Nacional de Marcha da Federação Portuguesa de Atletismo e da sua Comissão Nacional de Juízes.

A atividade, orientada por José Dias, Luís Dias, Paulo Alves, Ana Toureiro, Luís Viana, José Baptista, José Ganso e Aires Denis, contemplou sessões teóricas e práticas, incluindo o visionamento de filmes de competições internacionais de marcha.

Antes, na década de oitenta, primeiro com a Comissão de Marcha da Associação de Atletismo de Lisboa, presidida por Aires Denis e, depois, com a Comissão Nacional de Marcha, realizaram-se diversas ações técnicas e de ajuizamento, umas vezes separadamente, outras em conjunto, por várias regiões do país.

O primeiro painel de juízes especialistas de marcha foi criado em 1990, integrando os que mais experiência possuíam no setor e que regularmente atuavam em provas da especialidade realizadas em Portugal.

Registe-se os nomes dos 15 juízes que então participaram no primeiro curso: Samuel Lopes (Setúbal), Oficial Técnico Internacional, Eduardo Gonçalves (Santarém), presidente da Associação de Atletismo de Santarém, o único que ainda se mantem no painel de Grau A, Manuel Almeida (Porto), atualmente a exercer funções na Associação de Atletismo da Região Autónoma da Madeira, Paulo Murta (Algarve), treinador de marcha, Luís Silva (Algarve), António Olim (Madeira), Manuel Neca (Guarda), Mário Wilson e Herman Guimarães (Lisboa), João Pires (Santarém), José Pereira e Francisco Cardoso (Setúbal) e António Aleixo (Vila Real).