sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Mundiais de Londres encerram com Festival de Marcha

O croqui do Festival de Marcha e os principais marchadores britânicos
da actualidade. Foto: Getty Images e LOC. Montagem: O Marchador
Os campeonatos mundiais de atletismo que se realizarão na capital inglesa de 4 a 13 de agosto de 2017, e que prometem ser um sucesso organizativo contando com a presença de atletas de mais de 200 países, reservarão para a última jornada as provas de marcha, nas habituais distâncias dos 20 km masculinos e femininos, e dos 50 km, integradas num “Festival de Marcha Atlética”.

Com a lembrança do espetacular ambiente vivido por ocasião da realização das provas de marcha nos Jogos Olímpicos de 2012, com o percurso repleto de um público entusiástico, os 20 e os 50 km marcha dos mundiais serão disputados num circuito de dois quilómetros (10 voltas) entre o Palácio de Buckinghan e o Arco do Almirantado, com a cerimónia de entrega das medalhas a ter lugar num local privilegiado da avenida The Mall.

Sebastian Coe, presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), que quando era atleta não teve a oportunidade de competir nuns campeonatos mundiais, devido a lesão, vaticina que o Londres constituirá um momento memorável e que os espetadores terão a oportunidade de assistir, no centro de Londres, ao espetáculo proporcionado pelos melhores marchadores do mundo, numa experiência que classifica de única.

Os atletas britânicos têm ultimamente ressurgido na cena do atletismo mundial e, no caso específico da marcha atlética, dois nomes despontaram no corrente ano: o jovem Callum Wilkinson, que conquistou o título mundial de juniores (Sub-20), feito nunca alcançado por qualquer outro especialista do seu país em mais de 50 anos, e Tom Bosworth, que terminou os 20 km dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na sexta posição, o melhor resultado de um atleta britânico no evento desde 1972, quando Paul Nihill, também nos 20 km, se classificou em igual posição.